• DOI:10.1017/S0022216X17001183
• Corpus ID: 149392489

Multiculturalism, Legal Pluralism and Local Government in Colombia: Indigenous Autonomy and Institutional Embeddedness in Karmata Rúa, Antioquia

@article{Velasco2017MulticulturalismLP,
  title={Multiculturalism, Legal Pluralism and Local Government in Colombia: Indigenous Autonomy and Institutional Embeddedness in Karmata R{\'u}a, Antioquia},
  author={Marcela Losantos Velasco},
  journal={Journal of Latin American Studies},
  year={2017},
  volume={50},
  pages={517 - 547}
}

• M. Velasco
• Published 25 October 2017
• Sociology
• Journal of Latin American Studies

Abstract In the 1990s, Colombia decentralised politics and passed multicultural reforms as part of wider strategies to strengthen the state. Multiculturalism produced a complex institutional environment marked by jurisdictional overlap and legal plurality. The literature on Colombia's multiculturalism confirms that violence, indigenous rights abuses and the lack of enabling legislation on indigenous territorial entities limited ethno-political autonomy and instead enhanced the capacity of the state to transform indigenous identity and bureaucratise local decision-making practices. However, some indigenous authorities used the new institutions to take control of communal matters, changing local governments along the way. The better-known case of indigenous self-government is that of the Nasa people in Cauca, characterised by the capture of local institutions to advance ethnic rights. In my study of the Embera Chamí of Karmata Rúa (Antioquia) I argue that they represent an alternative approach centred on institutional embeddedness, or the repetition of ethnic autonomy rules by multiple layers of government. Spanish abstract En los años 1990, Colombia descentralizó la política y aprobó reformas multiculturales como parte de estrategias más amplias para fortalecer al Estado. El multiculturalismo produjo un marco institucional complejo marcado por el traslape jurisdiccional y la pluralidad legal. La literatura sobre el multiculturalismo colombiano confirma que la violencia, los abusos a los derechos indígenas, y la falta de una legislación que apoyara a las entidades territoriales indígenas limitaron la autonomía etno-política y más bien incrementaron la capacidad del Estado de transformar la identidad indígena y burocratizar las prácticas de toma de decisiones locales. Sin embargo, algunas autoridades indígenas utilizaron las nuevas instituciones para tomar control de los asuntos comunales, cambiando gobiernos locales en el proceso. El caso mejor conocido de autogobierno indígena es el del pueblo Nasa del Cauca, caracterizado por la apropiación de instituciones para avanzar derechos étnicos. Este artículo se enfoca en el caso de los Embera Chamí de Karmata Rúa (Antioquia) y argumenta que ellos representan un enfoque alternativo centrado en el enraizamiento institucional, o la repetición de reglas de autonomía étnica por múltiples capas de gobierno. Portuguese abstract Nos anos 90, a Colômbia descentralizou políticas e aprovou reformas multiculturais como parte de uma estratégia maior de fortalecimento do Estado. O multiculturalismo produziu um ambiente institucional complexo, marcado por sobreposição jurisdicional e pluralidade legal. A literatura sobre o multiculturalismo Colombiano confirma que a violência, o abuso de direitos indígenas e a falta de legislação executória com relação a entidades territoriais indígenas limitaram a autonomia etno-política e, pelo contrário, aumentaram a capacidade do Estado de transformar a identidade indígena e burocratizar práticas decisórias locais. No entanto, algumas autoridades indígenas usaram as novas instituições para assumir o controle de assuntos comunitários, mudando governos locais durante o processo. O caso mais conhecido de autogoverno indígena é o do povo Nasa em Cauca, caracterizado pela conquista de instituições locais a fim de avançar direitos étnicos. Este artigo está focalizado em o povo Embera Chamí de Karmata Rúa (Antioquia) e argumenta que eles representam uma abordagem alternativa centrada em inserção institucional, ou a repetição de regras de autonomia étnica por múltiplas camadas de governo.